quarta-feira, 13 de agosto de 2025

A Desvalorização do Policial Milirar no Estado de São Paulo.

O Descaso  percebido por parte de políticos que vieram das fileiras da própria corporação. É um sentimento de abandono que se intensifica, pois a expectativa de que esses representantes seriam defensores incansáveis da categoria se choca com a realidade de promessas não cumpridas e a falta de ações concretas.

​Da Promessa à Decepção.

​Não se trata de falta de conhecimento sobre as mazelas e agruras da profissão. Pelo contrário. Políticos que ascenderam do meio militar conhecem de perto a rotina exaustiva, os riscos diários, a burocracia do sistema e, principalmente, a defasagem salarial e a precariedade das condições de trabalho. Eles sabem o que significa o sacrifício de anos de serviço e a injustiça que os veteranos e pensionistas enfrentam ao verem seus direitos e benefícios corroídos.

​A eleição desses políticos foi vista com grande esperança. A categoria, unida em torno de seus "iguais", depositou neles a confiança de que teriam uma voz poderosa e influente no legislativo e no executivo. Acreditava-se que, finalmente, as pautas mais urgentes seriam priorizadas: reajustes salariais, plano de carreira justo, valorização dos veteranos e garantia de direitos para os pensionistas.

​No entanto, a realidade se mostrou diferente. A sensação é de que, ao assumirem os cargos, muitos desses políticos se distanciaram das suas origens. A falta de ação efetiva e a incapacidade de reverter o quadro de desvalorização se tornam ainda mais dolorosas quando a categoria se pergunta: "E o que fizeram ou têm feito por nós?".

​A Indignação e a Necessidade de Respostas.

​Essa pergunta não é apenas um questionamento, mas um grito de indignação. O que impede esses políticos, que foram eleitos com o voto da categoria, de lutar por seus direitos? A resposta é complexa e pode envolver diversas frentes: a rigidez orçamentária do estado, as disputas políticas, as prioridades de governo que se sobrepõem, e, em alguns casos, uma falta de empenho real após a conquista do cargo.

​A desvalorização e o desamparo não são problemas abstratos; eles têm consequências reais na vida dos profissionais e de suas famílias. Veteranos e pensionistas, em particular, sentem o peso dessa indiferença de forma ainda mais acentuada. Eles já deram sua contribuição e, agora, esperam o reconhecimento merecido.

​A situação atual evidencia a necessidade de uma mudança de postura. A categoria precisa de representantes que, de fato, se comprometam com a causa, que não usem a sua origem como um mero discurso de campanha, mas como uma motivação genuína para lutar por melhorias concretas. A confiança, uma vez quebrada, é difícil de ser restaurada, mas a mobilização e a cobrança constante são ferramentas essenciais para exigir que as promessas, finalmente, se traduzam em ações.

Força e Honra Com Deus no Comando Sempre. 

Teóphilo.

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