terça-feira, 10 de junho de 2025

Prioridades Erradas Matam.

As câmeras corporais para policiais representam uma ferramenta crucial na busca por transparência e na redução da letalidade policial. No entanto, quando prioridades equivocadas guiam sua implementação e utilização, opotencial de salvar vidas e promover a justiça se esvai, e vidas são perdidas como consequência dessas falhas.

A prioridade máxima deveria ser a proteção da vida, tanto dos cidadãos quanto dos policiais. As câmeras corporais podem atuar como um registro imparcial dos eventos, dissuadindo o uso excessivo da força e fornecendo evidências cruciais em casos de violência. Dar prioridade a outros aspectos, como a preocupação com a privacidade em detrimento da transparência em situações de potencial letalidade, ou a falta de investimento adequado em treinamento e infraestrutura para o uso eficaz das câmeras, demonstra um desalinhamento perigoso de prioridades.

Quando a implementação das câmeras é lenta ou desigual, deixando de cobrir unidades policiais com histórico de alta letalidade, vidas continuam em risco desnecessariamente. A falta de clareza nos protocolos de uso, o acesso restrito às imagens por órgãos de controle e pela própria população, e a ausência de mecanismos rigorosos para garantir a integridade das gravações minam a confiança na tecnologia e perpetuam um ciclo de impunidade.

Priorizar a opacidade em vez da transparência, a burocracia em vez da urgência na proteção de vidas, e a desconfiança em vez da responsabilização, são escolhas que custam caro. As "prioridades erradas" não são apenas ineficientes; elas são letais. A vida exige que a implementação e o uso das câmeras corporais sejam guiados por um compromisso inabalável com a verdade, a justiça e, acima de tudo, com a preservação de todas as vidas.

Força e Honra Com Deus no Comando Sempre 

Teóphilo. 

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