É uma pergunta que ecoa com uma urgência e, infelizmente, com uma dor silenciosa: onde está a lealdade e a constância para com os veteranos e pensionistas da Polícia Militar do Estado de São Paulo? Esses homens e mulheres dedicaram suas vidas à proteção da sociedade paulista, arriscando tudo no cumprimento do dever. E, ao final de suas jornadas ativas, ou quando suas famílias se tornam as guardiãs de seu legado, muitas vezes se veem confrontados com um cenário de incertezas e desvalorização.
A lealdade deveria ser a base de qualquer relação entre o Estado e aqueles que o serviram com tanto sacrifício. No entanto, a realidade para muitos veteranos e pensionistas é de uma luta constante por direitos que deveriam ser garantidos. Reajustes salariais que não acompanham a inflação, dificuldades no acesso a um atendimento de saúde digno, burocracia excessiva para ter o que é de direito – são desafios que minam a qualidade de vida de quem já entregou tanto.
A constância no apoio e reconhecimento também parece flutuar ao sabor das mudanças de governo e das prioridades políticas. Há leis e decretos que buscam amparar esses profissionais e suas famílias, mas a efetividade de sua aplicação é um ponto de interrogação. Projetos de lei que visam melhorar a situação tramitam, mas a celeridade em sua aprovação e implementação nem sempre reflete a urgência das necessidades dessas famílias.
A Polícia Militar do Estado de São Paulo, uma instituição tão grandiosa e essencial, é construída sobre o trabalho e o sacrifício de seus membros. Os veteranos são a memória viva dessa instituição, os pilares que sustentaram sua história. E os pensionistas, muitas vezes viúvas e órfãos, são os que carregam o peso da ausência e a esperança de um futuro mais justo, sustentado pelo reconhecimento do valor de seus entes queridos.
É fundamental que essa pergunta não se perca no vazio. A sociedade, a instituição e o Estado têm um dever de honrar aqueles que garantiram nossa segurança. A lealdade e a constância não podem ser apenas palavras bonitas em discursos; precisam se traduzir em ações concretas que assegurem dignidade, respeito e o cumprimento integral dos direitos dos veteranos e pensionistas da Polícia Militar de São Paulo. A memória dos serviços prestados exige nada menos que isso.
Força e Honra Com Deus no Comando Sempre.
Teóphilo.
Concordo integralmente com as palavras descritas, depositamos toda a nossa confiança, elegendo representantes que até o presente momento, acreditávamos que representassem a nossa categoria e seriam nossa voz, porém lamentavelmente e com grande surpresa, verificamos que, repito até agora, não se manifestaram acerca do índice de reajuste oferecido, quando tinha sido afirmado que a valorização viria, muitos veteranos não tem condição de voltar ao serviço ativo, logo a solução se limita a um salário digno e justo, a altura da grandeza do nosso Estado, que tanto fizemos para proteger sua População
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